domingo, 26 de julho de 2009

Untitled capitulo2

vale citar que isso não é igual aconteceu de verdade. verão que a história de como rob ganhou o papel foi diferente o_o eu sei eu sei, bizarro.

UNTITLED

(isso é o que se põe quando não se tem um titulo, rs)

Cap O2 # Memories

Dei uma olhada para o relógio do táxi, que marcava 1:17 da manhã. O que de tão grave teria ocorrido para Catherine chamar-me a esta hora? Será que havia feito algo errado? Que droga. Tentei lembrar se havia feito algo meio suspeito ou alguma coisa escandalosa em locais onde paparazzis podiam fotografar-me, mas nada me veio em mente. Até estava bem calma nos últimos dias. Só ficava no hotel, quando não estava gravando, claro. Prefiro sempre manter distancia das câmeras.
Perdida em pensamentos, nem percebi quando o taxista, um jovem (uns anos mais velho que eu apenas), virou para trás e informou que já estávamos em frente ao hotel que havia pedido.
Notei, com um pouco (lê-se: MUITO) de asco, que o cara estava me secando, mas tentei dissimular. Vi que ele me olhava de alto a baixo, me inspecionando. Odiava esta parte de ser uma jovem ‘famosa’. Automaticamente você se transformava na fantasia sexual de metade da população, mesmo NÃO sendo linda, como no meu caso.
Balbuciei um ‘obrigada’, baixinho, e comecei a abrir a porta. “Hey”, ele disse, e eu respirei bem fundo. Sabia que isto ia acontecer. Antes de virar o rosto para ele, pus a cara mais pacifica que eu poderia ter, expirando e inspirando repetidas vezes.
- sim? – sorri, (forçado, claro).
- você é aquela atriz, certo?
Ele disse, me olhando novamente dos pés à cabeça.
Dei um sorrisinho.
- Depende de que atriz que está se referindo.
Ele sorriu de canto.
- Sabia que haveria atores na cidade por estes meses. Vocês estão gravando um filme, não é?
Deu vontade de tocar alguma coisa na cabeça dele.
- sim.
- ah...
Peguei essa brecha e abri a porta. Mas, quando estava pondo o primeiro pé para fora, o ouvi se pronunciar DE NOVO.
- Ei, espera!
Droga, e eu não queria ser mal educada, mesmo tendo acordado a poucos minutos e ainda estar muito nervosa pela ligação.
Virei-me novamente.
- sim?
- sabia que você é muito linda?
Acho que estou nauseando.
- é, acho que sim, ouço isso constantemente.
Decidi apelar. Talvez se ele me achasse convencida, largava do meu pé.
- Admirável. O que você acha de sairmos, depois de terminar o seu compromisso aqui?
O olhei, com o queixo no chão. Que cara atirado!
- Olha... Eu... Não dá não, mas obrigada pelo convite.
- á boneca, se você tem namorado esse não o problema, ele não precisa saber. Aposto que você, sendo tão gatinha e estando longe, já deve ter enchido a cabeça dele...
- como?
- você entendeu boneca. Enchido a cabeça dele sabe... De galhos.
- Ora seu... argh!
Sai rápido do táxi e bati a porta com força. Sem nem olhar para trás, já havia pagado no inicio mesmo, entrei no saguão do hotel.
Estava tão mal-humorada que até esqueci o número do quarto da diretora, assim que fui perguntar. Passei por uma das janelas e senti um vento frio. Fechei melhor meu casaco. Devia ter ido com mais roupa. Mas eu fiz tudo o mais rápido possível para chegar ali. Se não fosse aquele maldito taxista, eu teria chegado bem antes.
- com licença...
- oh! Oi senhorita Stewart!
- olá. – até hoje não sei o nome desde garoto. Ele deve ter uns 19 anos, e, mesmo sendo –obviamente- mais velho do que eu, sempre fica nervoso quando lhe falo.
- o que a senhorita deseja?
- eu gostaria que me informasse o número do quarto de Catherine Hardwicke.
- sim senhorita.
Vi-o conferir uns dados no computador e logo em seguida me olhar novamente, piscando seguidas vezes. Achei engraçado, mas não queria constrangê-lo rindo da sua cara.
- Quarto 1112, cobertura.
- aah, obrigada. Sabia que era na cobertura, mas não recordava o número. Estou meio dormida ainda, acabei de ser acordada e...
Notei que estava falando demais. Pequena mania de quando estou estressada.
Passei a mão pelos cabelos e sorri.
- ok, obrigada de novo e, ahm... É. Obrigada.
Não ia dizer ‘senhor’, porque ele não era. E nem chamá-lo pelo nome, porque não o sabia. Então ficou por isso mesmo.
Virei as costas e me dirigi ao elevador.
- hey! – o carinha lá sem nome me chamou.
Revirei os olhos. As pessoas sempre esperavam eu virar para me chamarem?
Segurei as portas do elevador abertas e o olhei, esperando o que estava por vir.
- a senhorita não deseja que eu ligue antes? Creio a estas horas, a senhora Hardwicke já esteja dormindo...
Mas graças a Deus não foi nada que me irritasse mais.
- não, obrigada, ela mesmo me chamou até aqui, faz uns minutos.
- ahm, bom, então ok. Qualquer coisa que precisarem, é só chamar aqui na recepção.
Sorri e balbuciei um ‘obrigada’ novamente.
Quantas vezes já havia dito esta palavra? Acho que era pelo nervosismo. Se falasse muito ia acabar descontando a raiva em alguém que não merecia.
Ouvi o “pim” do elevador e esperei as portas se abrirem. A esta hora não havia ninguém lá para apertar os botões para nós, como até a meia noite.E aqui não era Hollywood para ser tudo chique. Saí rapidinho, com medo de que a porta fechasse antes de sair, e parei em meio ao corredor, olhando para os dois lados.
Era um corredor comprido, com uma porta em cada extremidade. Fui até uma delas e olhei o número.
- droga! – sussurrei, ao perceber que não havia dado tanta atenção quando me informaram o número do apartamento.
Balancei os ombros e bati.
Ninguém.
Será que ela não estava escutando, ou não era o dela?
Bati mais forte, mais seguidamente, e ouvi passos.
Cruzei as mãos nas costas e fiquei olhando a porta se abrir.
- Sim?
Dei de cara com um homem, de uns trinta e poucos anos, de cueca, me olhando dos pés à cabeça.
- er, desculpa. Acho que este não é o apartamento de Catherine, é?
Ele levantou uma sobrancelha e sorriu de leve, se achando garanhão.
- não, não, mas se quiser...
Revirei os olhos e neguei com a cabeça, antes de ouvir o fim da frase.
Virei as costas e andei rápido até a outra ponta do corredor.
Quando já estava em frente à outra porta, ouvi o homem do outro apartamento, falando em um tom para que eu ouvisse:
- HEY!
QUANTAS vezes já tinham chamado minha atenção assim, só neste meio tempo?
Virei, irritada e o olhei.
- Se quiser passar aqui depois...
- NÃO! E VÁ DORMIR, DROGA!
Não esperei para ver a reação e bati forte na porta em minha frente.
Acho que bati tão forte que Catherine veio correndo. Estava ofegante quando me atendeu.
- o que houve Bel... Digo, Kris?
- ARGH! ESTOU COM SONO, MAL ARRUMADA, PEGUEI UM TAXI COM UM TARADO, FUI NO QUARTO ERRADO E AINDA O CARA DO QUARTO ERRADO PEDIU QUASE EXPLICITAMENTE SE EU NÃO QUERIA DORMIR COM ELE! E AINDA eu es..
Fui abaixando a voz e parando de gesticular, ao ver a cara assombrada de Catherine.
Droga, não deveria ter reagido assim. Ela é minha chefe! E ainda nem sei se ela não está pirada comigo, para me chamar a esta hora e...
- desculpa – sussurrei.
- ok, tudo bem garota, olha quero que...
- QUEM estava gritando assim, Cath?
Vi um cara, creio que mais velho que eu, vir e parar ao lado de Catherine, no hall onde estávamos.
Ela o olhou e sorriu.
- nada Rob, acredito que Kristen esteja um pouco estressada e irritada com o assédio.
Vi que ele me olhou (descaradamente) de cima a baixo.
- tudo bem, vai, pode me xingar – abri os braços, ignorando o garoto.
Catherine sorriu.
- não Kris, eu te chamei aqui para apresentar-te seu prometido.
Arregalei os olhos.
- HÃ?
- Bella, Edward. Edward, Bella.
Ela fez as apresentações.
- co-como?
- Achei um ator perfeito Bella. Só falta o teste final. E como ele está indo embora amanhã... Tive que te chamar agora, perdão.
Ela e essa mania de me chamar de Bella...
- ok.. Tudo bem... Eu acho.
- você já deve tê-lo visto, não? Robert Pattinson... Inglaterra, Harry Potter...
Oh não, muita informação para uma cabeça só.
- oh!
Foi apenas isso que saiu da minha boca. Agora o reconheci. Ele era aquele ator com má fama, que fez o Cedrico, no quarto filme de Harry Potter. Legal.
Ele sorriu da minha cara de surpresa e estendeu a mão.
- prazer, Kristen. Ouvi muito bem de você. – ‘que pena que eu não de você, cara’, tive vontade de dizer, mas me segurei.
Quando dei a mão para ele, fui puxada e levei um beijo na bochecha.
Fiquei um pouco constrangida.
Este era o primeiro cara que não estava tentando parecer uma estatua humana da perfeição. Um ponto pra ele.
Catherine bateu palmas.
- perfeito, perfeito. Vocês fariam Edward e Bella perfeitamente!
Ela nos enquadrou em um quadrado imaginário, entre seus dedos, como se estivesse nos vendo por uma câmera.
- sim, sim, perfeito! Quero os testes agora mesmo!
E logo em seguida olhou Robert.
- não me desaponte garoto. Acho-o perfeito e já estamos buscando um protagonista à séculos!
- farei meu melhor.
Ele sorriu, igual ao Edward, e achei graça. Ele já estava se incorporando no papel.
- vamos lá garotos, para o quarto! Para os testes!
Enruguei a testa.
- testes?
- sim sim. Por isso te chamei. Perdão por te acordar Bella! Mas eu tinha...
- ok ok.

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